"Não há diversão no islã"
11/04/12 08:45Meses depois de fundar a República Islâmica do Irã, em 1979, o aiatolá Ruhollah Khomeini fez um discurso em cadeia nacional de rádio que definiu boa parte do padrão social e cultural promovido até hoje pelo regime.
Khomeini declarou o seguinte:
“Alá não criou o homem para que ele pudesse se divertir. O objetivo da criação é pôr à prova a humanidade por meio de dureza e oração. Um regime islâmico deve ser sério em todos os aspectos. Não há piadas no islã. Não há humor no islã. Não há diversão no islã. Não pode haver diversão e alegria naquilo que é sério. O islã não permite nadar no mar e se opõe a seriados de rádio e televisão. O islã, entretanto, permite tiro ao alvo, andar a cavalo e competição”
A fala ecoa em todos os aspectos da vida no Irã de hoje. Difícil achar por aqui alguém que não conheça esse discurso. Mesmo duas décadas após a sua morte, Khomeini continua onipresente _para satisfação de uns e desgosto de outros. A cara de mau do aiatolá espalhada por incontáveis outdoors e murais espalhados nos mais diversos recantos do país parece vigiar o respeito às regras que ele impôs.
A lei iraniana não estipula abertamente o veto ao humor e à diversão. Mas a Revolução Islâmica aboliu bares, álcool, discotecas, shows e festas em lugares públicos. Música é área reservada aos homens, que só podem cantar ou tocar instrumentos após submeter suas obras à avaliação do regime.
Dias atrás o governo anunciou que proibirá aulas de dança e canto nos jardins de infância por considerar as práticas “imorais” (reportagem completa na Folha de hoje, só para assinante). Em compensação, as crianças desde cedo aprendem tudo sobre a temática mórbida dos mártires, obsessão do regime. Os principais feriados religiosos têm a ver com as sanguinolentas mortes dos imãs Ali e Hussein, descendentes do profeta Maomé que originaram a facção xiita dentro do islã. Em todas as cidades há murais com os rostos sérios, geralmente reprodução de fotos de identidade, de soldados mortos na guerra contra o Iraque do então aliado do Ocidente Saddam Hussein (1980-1988).
Nos primeiros anos da revolução as pessoas praticamente só usavam roupas escuras. Mulheres evitavam sair de casa maquiadas. Hoje em dia muitas iranianas andam nas ruas enfeitadas até as unhas. Há inclusive véus e roupas em tons berrantes, mas que ainda destoam do preto predominante na multidão. Os escassos programas de humor no rádio e na TV são caretas ao extremo. Conversas sobre pegação e namoros só ocorrem entre amigos íntimos. Nenhum taxista se atreveria a comentar com um passageiro sobre a belezura que acaba de atravessar a rua.
As cidades são todas austeras e sisudas. Os prédios quase só têm tons marrons ou cinzas, embora em Teerã o atual prefeito tenha mandado instalar dezenas de painéis coloridos abstratos. Os poucos outdoors publicitários evitam mostrar pessoas e quando o fazem, os eventuais sorrisos são pra lá de contidos.
Mas esta ideia de um islã incompatível com a alegria de viver é amplamente rejeitada. O humor e as artes, aliás, são características comuns em quase todas as sociedades muçulmanas, do Marrocos à Indonésia, passando por Senegal e Egito. Prevalece na maioria dos países de fé islâmica a cultura da festa e da ironia, sob formas muito diferentes, é claro. Sim, há outros lugares ultrapuritanos além do Irã, como Arábia Saudita e Paquistão, mas a felicidade cabe perfeitamente no islã.
Alguns teólogos sustentam até que o Corão é muito mais bem resolvido do que a Bíblia ou a Torá no que diz respeito aos prazeres da vida. No islã, a vida e os sentidos são um presente de Deus aos homens e devem ser aproveitados sem culpa, desde que de forma lícita. O sexo, inclusive, está longe de ser um tabu na fé islâmica, segundo o sociólogo tunisiano Abdelwahab Bouhdiba, autor de “A sexualidade no islã” (lançado no Brasil pela editora Globo). Bouhdiba sustenta que o homem e a mulher foram feitos para dar prazer um ao outro uma vez casados. Machismos à parte, eis um trecho pouco conhecido do Corão: “Vossas mulheres são, para vós, como campo lavrado. Então, achegai-vos a vosso campo lavrado, como e quando quiserdes.” (2:223).
Muito estudiosos dizem que o islã em sua forma mais rígida só cresceu e se propagou na era moderna. Afirmam ainda que pensadores, teólogos e clérigos muçulmanos de antigamente eram muito mais hedonistas e liberais que os atuais. Há abundantes relatos de viajantes islâmicos dos séculos passados que voltavam para casa espantados com a intransigência moral que dominava então as sociedades europeias.
Essas contradições estavam presentes até no espírito de Khomeini. O mesmo homem que decretou não haver diversão no islã também afirmou: “o fato de eu ter dito alguma coisa não significa que eu deva ficar preso ao que eu disse”.
Quero lhe parabenizar pelos artigos sobre o Irã e aproveitar a oportunidade para fazer uma ressalva no que diz respeito a afirmação de que o Corão é mais bem resolvido do que a Bíblia com relação aos prazeres da vida.Vamos direto ao assunto:Não há como excluir da Bíblia cristã,em Cantares,ou CANTICOS,a beleza da ilustração poética sobre o amor.Só uma amostra:”…que formosos são os teus passos dados de sandálias,ó filha do principe.Os meneios dos teus quadris são como colares trabalhados por mãos de artista.O teu umbigo é taça redonda,a que não falta bebida;o teu ventre é monte de trigo,cercado de lírios.Os teus dois seios,como duas crias,gemeas de uma gazela.E mais adiante:Quão formosa e quão aprazível és,ó amor em delícias.Não é melhor do que aquela expressão xula e vulgar…”relaxa e goza?.”Creio que muitos teólogos concordam com a beleza do referido texto.É lamentável que seja um livro lido,e geralmente de maneira equivocada.
Reveladora é a visão marcadamente erótica da existência póstuma e do paraíso proposto pelo islã. Ele está povoado de criaturas fabulosas, as huris, que, segundo o Imam Suyuti (final do século XV), [coitadas] “recobrem sua virgindade depois de cada ato sexual, e a verga do eleito não se dobra jamais… A cada coito corresponde um prazer, uma ensação deliciosa, de tal modo inédito neste baixo mundo que, se a experimentássemos aqui, cairíamos desmaiados.” O paraíso muçulmano promete as huris aos eleitos homens, mas não promete machos formosos e vigorosos para a mulher devota, embora desde a sua origem, tanto quanto o homem, ela tivesse sonhado com um ideal em que nada iria contrariar seus desejos e em que prevaleceriam o prazer dos corpos e sua inocência. O paraíso prometido no islã marca uma situação de injustiça entre os sexos, a menos que as mulheres eleitas se transformem em homens no além.
Um debate muito interesante,e constructivo,uma verdadeira fonte de conocimentos……
Voce deveria se informar melhor sobre islamismo, começando que o Irã segue a pratica xiita, mas os verdadeiros muçulmanos nao tem nenhuma partiçao desse tipo. apenas adoram o unico Deus e seguem seus mandamentos.
Acho que um pouco de estudo nao faz mal a ninguem e antes de sair por ai escrevendo sobre algo que é praticado em um determinado local nao quer dizer que todo mundo tambem o faz.
E outra, quando fale de islã e seus profetas pelo menos use seus nomes de forma correta, Maomé seria Mohamad e náo é difícil escrever ou falar. Os brasileiros que querem falar sobre o islam devem pelo menos mudar a cabeça e os velhos preceitos.
nao vou nem falar de historia e mostrar porque aconteceram os fatos porque muitos aqui em cima ja o fizeram.
ta ai, fica a dica!
Assalamu waleikum!
Shia, sunnia, ismailita, sufi, ahmaddyia (?), druzos…acho que o Islã passará por uma grande ‘mudança’! Existem muitas maneiras de se ler um texto! Há muitas formas de enxergarmos Allah(swt)! Não posso retirar uma pessoa do Islã após seu testemunho de fé (Shahadah)! Não é correto!
Basta os moslimes abrirem seus livros e pararem de confiar em seus shayks, imames, muftis, etc!!! O profeta, que a paz e as bençãos caiam sobre ele, nos mandou buscar conhecimento até na China!!! Corrijam-me!!!
Os ‘verdadeiros’ muçulmanos se escondem atrás de seus nomes árabes (rsrs!) para evitarem sofrer preconceitos da maioria cristã e perseguição dos ‘irmãos’ na Fé!
O mundo mudou muito; mas evoluímos muito pouco!
Salaam!!!
Há muitas formas de se ler qualquer texto dito “sagrado” de qualquer religão, porque são feitos para se “encaixarem” na visão pessoal de cada um, servindo às conveniências de cada um, e assim a crença propiciando ter vida eterna na eterna discussão do que é real e verdadeiro. Uma sandice só.
Não há nada de verdade a ser lida quando qualquer um pode interpretar do jeito que quiser.
Complementando,
Ainda bem que o mundo mudou muito,mas não mudou em nada nas sandices que pregam as religiões, essa é a verdade.
E elas é que atrasam e seguram o aumento de consciência das pessoas.
Samy,
Gostaria de ter tempo para além de ler seu blog, ler todos as demais paginas de seus leitores/as. … O pessoal tá aproveitando seu blog para fazer seus sublogs.
Voce tá prestando um serviço de utilidade publica excepcional,amigo. Continue.
Gedeon Freire de Alencar
Samy,
Seus artigos são excelentes, parabéns.
Sempre acompanho os blogs dos correspondentes, em especial o do Fabiano – Vista Chinesa; pois moro na China.
Falando um pouco de censura, em especial, a censura sobre estrangeiros e jornalistas (ainda mais em teocracias islâmicas)… Quero te fazer uma pergunta:
Geralmente temos que medir nossas palavras ao tratar de assuntos, digamos, mais sensíveis.
Como você faz para não se auto censurar (ao evitar ir direto ao ponto, ao ser muito abrangente, sem foco) … ou perder uma boa reportagem (por ser vago e distante)?
Outro dia fiz uma pergunta com muito tato e cautela, mas com leve teor político ao reitor de uma Universidade aqui em Chongqing. Ele respondeu de forma categoria que havia sido treinado em Economia, não em Política.
Obrigado pela sua atenção, Gustavo.
Nosso ilustre blogueiro deve estar de férias, descansando às margens do mar Cáspio. Bom descanso, mestre!
Samy… cadê vc?? estamos preocupados e sentindo sua falta!!!! ps… José Henrique: adorei a receita do macarrão foi o melhor “comentário” que li aqui neste post!!!! kkkkkk
Spaghetti a moda Iraniana
Enviada por: MARTA C.B.C.CECIN
Ingredientes:
500 g de macarrao tipo spaghetti
500 g de carne moida
1 batata media em rodelas
1 lata media de extrato de tomate
1 lata media de molho de tomate
1 alho amassado
1 colher (cha) de sal
1/8 de colher ( cha) de pimenta do reino
1/2 colher (cha) de oregano
oleo.
Preparo:
Molho:
1.Numa panela, coloque aproximadamente 3 colheres (sopa) de oleo e frite a carne moida com o alho.
2.Adicione o sal, a pimenta,o molho e o extrato de tomate, o oregano e 1 xicara de agua fervente e deixe cozinhar em fogo baixo por 5 minutos.
3. Cozinhe o spaghetti conforme instrucoes do pacote. Evite cozinhar demais.
4. Escorra o macarrao.
5. Cubra o fundo de uma panela anti-aderente com oleo e cubra com as rodelas de batata ( cruas ).
6.Coloque metade do macarrao cozido e metade do molho .Coloque a outra metade do macarrao e a outra metade do molho. Misture cuidadosamente com um garfo, sem deslocar as batatas do fundo.
7.Cubra a panela com papel toalha e depois coloque a tampa.
8.Deixe em fogo medio por 05 minutos, depois deixe em fogo bem baixo por 20 minutos aproximadamente.
9.O vapor da comida vai sair e ficar na toalha de papel, nao se preocupe.Vire a panela num prato grande redondo de modo que desenforme por inteiro, como se fosse um bolo.
Read more: Spaghetti a moda Iraniana http://www.iserv.com.br/culinaria/Spaghetti_a_moda_Iraniana_256.asp#ixzz1sxXaf7ky
……..Como não há diversão ??!!!!! e os terroristas não se divertem quando se explodem ?????!!!!!!!!!!
Samy, estamos sentindo falta de mais um post. Pessoalmente meu interesse é da cultura e quotidiano do povo persa. Abraço.
Gostei muito do teu weblog, li todo ele, escreva com mais frequencia.
Acho interessante esses debates sobre culturas e religiões fraternas, tais como o judaismo, cristianismo e islamismo.
Sem essas religiões o planeta ja teria explodido com uns 20.000.000.000 de habitantes.
Mas graças a essas tres religiões somos apenas 7.000.000.000.
“Sem levar em conta o lado religioso supremacista do Alcorão, mas focando no lado normativo: esse livro é uma compilação de costumes tribais atrasados de povos que viviam num deserto civilizatório e cultural, há 1312 anos atrás”
Excelente demonstração de tolerância e respeito pela religião dos outros! hehehe!!
Contra fatos não há argumentos, meu caro!
Boa Noite!
Paz a todos!!!
Termino por aqui!!! huahuaa!!! Depois vão querer me lapidar, descontar todo o ódio anti-islâmico, antissemita…em cima de mim!!!
Paz!
Salaam!
Todos sabemos quais são os países que hospedam de braços abertos anti-semitas de todos os tipos. O Brasil não é um deles.
Olá Samy
mas não há uma resistência, ainda que por enquanto discreta e silenciosa, por parte da nova geração, sobretudo a urbana? Me refiro efetivamente ao Irã.
Oigres, há correntes de contestação, claro. Elas se manifestam de maneiras diferentes em função do período.
Excelente artigo, muito bem escrito! 🙂
O triste é ver que até em um blog com uma proposta como essa passa por censuras e comentários tão vazios, preconceituosos e intolerantes!
Concordo contigo! O que enxergamos nos outros, muitas vezes está presente em nós mesmos,não? O Talmude nos ensina muitas coisas!! rsrs!!!
Salaam!!!!
Imaginemos o mundo sem religião, que paraiso seria.
Mas sempre haveria um inescrupuloso para vender ilusões e destruir a paz…
Alberto, seria muito maravilhoso um mundo sem religiões e sem ideologias, tudo que for crença é esquizofrenia.
E a não crença também! ‘Não existe’ é uma negação; mas não deixa de ser um mantra!
Salaam!
Equivoca-se. Não crença significa um grande espaço para o exercícoo da razão. De olhar para a realidade e agir com conhecimento, com mais justiça. Isso faz uma grande diferença num mundo governado por crenças por milênios.
Crenças não devem ter poder algum de verdade na ação do mundo, são todas esquizofrênicas nas premissas e dogmas que defendem.
As crenças são mal compreendidas.Por isso, temos as interpretações errôneas dos Livros Sagrados!
Focam apenas nos aspectos exotéricos das crenças.
Salaam!
Não é apenas uma questão de interpretação.
Perceba bem, Hafiz, as crenças (todas arcaicas em seus dogmas) apenas refletem um conjunto de “verdades” do poder e da história moral dos homens da época em que foram criadas, ou seja, de uma época onde se tinha pouca consciência das coisas, não são a palavra de Deus. Ele nunca desceu dos céus para falar com ninguém, mas alguns usaram essa premissa para “fazerem-se” Estado com “leis divinas” para comandar a massa.
Logo, onde está a sabedoria que deve ser seguida pelo resto dos tempos, e que para isso, segundo você, precisaria também ser “bem interpretada”? Perda de tempo. Quer melhorar a sua vida e do resto do mundo? Use o que não ensinam nas crenças: bom senso, discernimento, justiça, tolerância e vá atrás de conhecimento balizado das coisas para exercitar o discernimento.
Quando se tem uma mente aberta e não arraigada em nenhuma crença, percebe-se que elas todas são incoerentes. As crenças pregam mixuruquinhas de comportamento (os homens precisam usar barba, por exemplo) e pregam sandices também, o poder dos homens sobre as mulheres e minorias, intolerância, escravidão, injustiças. O espelho moral do que elas remetem reflete a visão machista e preconceituosa que se tinha, isso é sabido e transparente, não precisa ser interpretado, e nunca vai ser interpretado de forma diferente ou definitivamente justa porque a condição moral daquela época era muito clara nesses aspectos, com uma consciência muito limitada. E obviamente não deve mais funcionar assim nos dias de hoje, deve ser combatida. Quando se combate crenças, está se combatendo não sem motivo, se combate todos os podres e as tralhas delas, e não são poucas, e não há interpretação que as salve.
Mais, crenças são meras crenças, não podem ter poder algum de verdade. Pegue qualquer crença, seja religiosa, ideológica ou da vida pessoal de qualquer um e verá que é um mero fantasma que mais assombra do que é real, mas é uma assombração que incomoda e ainda tenta “moldar” nossas vidas e segura a evolução da consciência. Mais, qualquer crente tem um certo grau de “bitolamento”, quanto mais arraigada for uma crença numa pessoa, mais “bitolada” ela é, e as interpretações vão variar em função do “bitolamento”.
As crenças foram inventados pelos homens? Sim, peguemos um exemplo típico: Moisés. Se Moisés tivesse dito que teria sido ele o criador dos Mandamentos, e foi ele mesmo, tinha cabeça para tanto com a criação que teve, não teria tido nenhuma força para comandar o rebanho dele por longos anos no deserto. Ele tinha algum poder, mas não tão soberano a ponto de alguns meses no deserto não causasse uma rebelião entre os seguidores. Mas esperto disse que tinham “vindo de Deus”, e com isso conseguiu ter sucesso na liderança da travessia, ele mentiu para se dar bem e gerar sucesso na missão dele, ajudando os seguidores. Os meios justificaram os fins, nesse caso. A mesma coisa aconteceu com Maomé, que era um visionário político e um guerreiro, inventou uma religião também na visão das coisas dos homens da época só para os árabes não ficarem chupando o dedo tendo de se ajoelharem ao “deus dos primos judeus”, em briga eterna com eles desde os primórdios tribais. Na falta de outra opção, Maomé foi esperto também, e conseguiu poder inventando que tinha sido visitado por um anjo e porque conseguiu sucesso quando colocou como dogmas e moral o que os homens queriam, na consciência da época, por exemplo, a manutenção da possibilidade de cada homem ter várias jovenzinhas no harém, por exemplo, ahhhh, isso ajuda a “pegar”. Só que inventou um deus semelhante ao deus judaico, porque a moral era praticamente a mesma dos judeus, com a mesma força de tirania. São deuses espelhos um do outro, esquizos, mal humorados, querem guerra e sangue, tiranos. Que deus complicado é esse que se deve aceitar? Deus não é complicado, mas a consciência da massa era pequeninha e complicada.
Então a interpretação que você ou qualquer um fizer é mera perda de tempo, porque a substância de “verdade” a ser entendida não é um referência real de Verdade, mas sim uma mera visão dos homens da época, que não tinham consciência das coisas, mas tinham problemas sociais que precisavam ser resolvidos, e principalmente, comandados.
Nota-se que era um pessoal bem “fora da casinha”, obtusos em consciência, e claro que tinham de ser, afinal, nem sabiam o que era os planetas, que a Terra era redonda, que o clima tem variáveis intrínsecas, não tinham o conhecimento que temos hoje. Então usavam Deus para colocarem ordem no galinheiro e terem poder, é claro. Conclusão: Deus foi usado (literalmente) pelos homens de quatro mil a dois mil anos atrás para comandarem outros, essa é a verdade.
Ou seja, crença só serve para quem ainda acha que precisa de um relho moral arcaico, e qualquer forma de interpretação vai levar ao mesmo ponto, o baixo nivel de consciência, de justica, de tolerancia que se tinha na época que foram inventadas. Tem certeza que é isso que você quer, uma crença? Fique com ela, mas não empurre aos outros como verdade. E não perca tempo interpretando-a, estudá-las e aplicá-las é só para justificar o poder e a manutenção delas nos tempos modernos, porque elas são só o espelho do que pensavam os homens naquela época. Uma sandice, precisamos ir além, ir atrás de uma verdadeira espiritualidade.
Alfredo, interessante sua lógica. Queria saber sua opinião sobre um ponto e cito antes uma proposta sua: “…mas sim uma mera visão dos homens da época, que não tinham consciência das coisas, mas tinham problemas sociais que precisavam ser resolvidos, e principalmente, comandados.” Na minha opinião, analisando-se as propostas de Jesus Cristo, eram revolucionárias e por isso o queriam matar. A Bíblia descreve como ele curava doentes no sábado, dia em que não se podia fazer nada segundo a tradição. Evitou o apedrejamento de uma mulher acusada de prostituição, a Lei Mosaica mandava apedrejar até a morte, ele foi lá e evitou isso. Andava com os nazarenos que eram considerados inferiores pelos outros que lá viviam. Pernoitava na casa do cobrador de impostos, sabidamente uma pessoa detestada e que desviava parte do dinheiro para benefício próprio. Andava com leprosos e toda sorte de pessoas que eram discriminadas na sociedade. Uma das frases muito interessantes que disse é; “não importa o que entra pela boca, mas o que sai da boca”, querendo dizer com isso que não adianta alguém se considerar mais puro por que respeita os ritos (não comer carne de porco, não se misturar com pessoas consideradas impuras ou que são de outras religiões, etc.) se quando esse alguém abre a boca é para falar maledicências e causar o mal para os outros. O que importa não é o que você come, mas o que você é. A meu ver, ideias avançadas para a época e contexto social. Aparentemente, o reino judaico não estava numa região das mais ricas e ali espremida entre os reinos mesopotâmicos (caldeus, babilônios, assírios) e o poderoso Egito, poucas vezes pôde projetar sua força geopolítica. A situação social devia corresponder a isso. Um outro exemplo: quando Jesus fala que se deve oferecer a outra face, caso alguém lhe agrida, isso vai frontalmente contra a lei de Talião que era praticada na época e ainda hoje é praticada em alguns países juridicamente atrasados, onde se punem crimes através de mutilações corporais. Olho por olho, dente por dente. Jesus defendia a separação entre igreja e estado, num universo onde os imperadores de plantão em Roma, Egito, Mesopotâmia, China, Japão, se consideravam divinos unindo o executivo com o religioso. A César o que é de César, a Deus o que é de Deus, dizia Jesus. Isso é um conceito totalmente fora de sua época. Mesmo hoje, ainda se veem alguns resquícios de regimes teocráticos que misturam religião e estado, já em seus estertores perante a evolução da sociedade em seus países. As ideias de Jesus que hoje talvez nos pareçam banais pois o povo tem conquistado muitos direitos ao longo dos séculos, há 2.000 anos atrás seriam realmente inovadoras e revolucionárias. E portanto, as ideias de Jesus eram perigosas para a elite religiosa da época com são ainda perigosas e proibidas e perseguidas em alguns países hoje em dia. Quando você diz que as religiões são produtos de homens da época e sem consciência das coisas, talvez não se deva generalizar. O caso de Sidharta Gautama, também é importante pela filosofia que pregava (budismo não é religião, é o que dizem os budistas). Claramente, alguns deles não eram homens sem consciência, eram avançados muito além de seu tempo. Mas eu gostaria de saber sua interpretação disso.
Retificando acima: onde se lê “O que importa não é o que você come, mas o que você é.”, leia-se “O que importa não é o rito que segue, mas o que você é. “
Eduardo,
Jesus e Gautama são raras exceções, e não por mero acaso, porque usaram discernimento, o bom senso, realmente ambos expandiram a consciência que se tinha. Gautama, inclusive, nunca se preocupou com o aspecto teísta, os budistas não estão preocupados se um deus existe ou não, mas sim com a prática da espiritualidade em cima do comportamento ético no dia-a-dia, não na moral. Toda vez que se fala em ética ao invés de moral se está num outro nível de visão e de ação no mundo. A moral é cultural, é passageira, é influenciada pelas crenças e cultura, já a ética é impoluta, sobrevive ao tempo, se baseia em valores dignos. A moral geralmente está mais para o “mundo da fofoca”, no palpite no “mundo e na vida dos outros”. As crenças trabalham no mundo moral, sendo aliás, de ação muito imoral.. kkkk…
O atual Dalai Lama, num livro que escreveu, escreveu que iria pedir uma reavaliação da cosmologia budista porque a ciência tinha informação provada e comprovada de como o universo tinha surgido, e como a cosmologia budista é diferente, deveria ser revista porque não batia com o conhecimento. O que é isso? Humildade, preocupação com a verdade, com o conhecimento, sensatez, doa a quem doer. (em tempo, não considero o budismo uma crença, uma religião).
Não é o que faz um ex-professor de Biologia, aposentado, que se diz missionário católico, que criou um museu na Flórida para mostrar que o criacionismo bíblico é verdadeiro, querendo absurdamente provar que os dinossauros e os homens conviveram no sexto dia da Criação. Burrice. Ele sabe a evolução das espécies, sabe das provas arqueológicas, sabe como a ciência sabe datar os objetos pelo Carbono 14, ele foi professor de Biologia, mas como isso bate contra uma crença, a dele, que para ele tem mais valor que a realidade, e tem medo de perdê-la, é a muletinha dele, quer de todo jeito sustentar a visão do deus dele pelo conto metafórico criacionista de pessoas que há 8 mil anos inventaram a lenda do criacionismo em sete dias e não sabiam que moravam num objeto chamado “planeta”. Sandices desse tipo é o que mais se vê em qualquer crença, inclusive na “derivada” de Jesus, a católica.
Mas me permita escrever mais um pouco na outra semana, se tiver paciência para esperar a opinião de um mero questionador de crenças, sabendo o papel nefasto que elas sempre fizeram no mundo e ainda fazem, metendo-se onde não devem.
O cerne da questão não é se o Islã permite ou não diversão. Sem levar em conta o lado religioso supremacista do Alcorão, mas focando no lado normativo: esse livro é uma compilação de costumes tribais atrasados de povos que viviam num deserto civilizatório e cultural, há 1312 anos atrás. Tentar impor a um povo – com o no Irã – esse tipo de regra comportamental é algo absolutamente retrógrado e atrasado. Seria como impor a algum país ocidental o modo de vida das tribos de pastores hebraicas há 3.000 anos atrás. Não tem cabimento, não é… nós aqui temos noção disso mas os atrasados mulás acham que podem reverter o relógio do tempo e voltar para um tipo de vida que vai contra a tendência natural do ser humano que busca sempre a liberdade. A revolução iraniana de 1978, foi feita pelo povo em busca da liberdade contra uma ditadura (do xá). Depois, os mulás traíram o povo e impuseram outra ditadura (a do Alcorão). Essa gritaria dos radicais muçulmanos contra o ocidente e as liberdades básicas de todo ser humano, consagradas nas nossas constituições e na Declaração dos Direitos do Homem ( e da mulher também rsrs) e que vão frontalmente contra a lei muçulmana sharia, nada mais é do que a reação contra o inevitável avanço das liberdades democráticas através da grande disponibilidade de informação que temos na sociedade atual. Esses retrógrados se sentem acuados, por que o que sempre fizeram durante 1.300 anos sem que ninguém soubesse, agora é exposto 24 horas depois do ato no Youtube. Gastam bilhões de dinheiros tentando bloquear a Internet para que nós aqui não vejamos o que se passa lá (lembrem das eleições de 2008) e para que os iranianos não tenham o direito democrático de acesso às informações sobre outros países e sistemas de governo. Alguém aqui acredita que regimes como o da Arábia Saudita, Irã e similares vão durar mais muito tempo? É muita ingenuidade acreditar nisso. Nós no ocidente passamos de 1789 (Revolução Francesa) até começos do século XX (Movimento Positivista de Augusto Comte) nos livrando dessa influência nefasta do obscurantismo religioso. Isso está acontecendo nos países muçulmanos. Alguém aqui acredita que se não houvesse repressão em massa, tortura nas prisões, eleições fraudadas, perseguição política e religiosa, lavagem cerebral de crianças e adultos, esse regime do Irã iria durar mais que alguns meses? Seria muita ingenuidade acreditar nisso. Como no ocidente, vai demorar anos, talvez 20, 50, 200, não sei. Mas o caminho para a construção de uma sociedade livre nos países muçulmanos já começou. Não adianta espernear, gritar, explodir, prender, discriminar homossexuais e de outras religiões, fajutar eleições, proibir crianças de cantar e dançar. Não adianta, que o relógio está avançando segundo a segundo, dia a dia em direção à liberdade desses povos.
Assalamu waleikum!
As linhas preconceituosas denotam um desconhecimento profundo de Antropologia e Religiões Comparadas! Mas tudo bem!
O positivismo trocou uma religião por outra, certo…cientificismo…lembrou…!
Quanto à Declaração do Direitos do Homem…bem ela é muito seguida por aqui! Caramba! Dá até gosto!!! Moradores de rua queimados…pessoas que morrem sem assistência médica…grupos de extermínio…!
A História é escrita por aqueles que vencem! Sempre foi e sempre será assim! Não adianta taparmos o Sol com a peneira!
E só pra refrescar: o Alcorão é um Livro Sagrado, assim como o de outros credos! Tenha mais respeito, ou esqueceu a Constituição do nosso País…!!! hauhauahaahu!!!
Salaam!!!
Olá Hafiz. Obrigado pelo seu post. Você está certo. Não confunda as coisas. Chamar um regime clerical de retrógrado, medieval, atrasado e baseado em conceitos de comportamento de 1.300 anos atrás, não é desconhecer a antropologia. Não me importo o minimo com religiões comparadas. Importo-me com a defesa de regimes obscurantistas sejam eles de direita ,de esquerda, religiosos ou ateus. Novamente repito o que postei em outro artigo do Samy: não podemos comparar um pais como o Brasil onde quem desrespeita os direitos humanos é passivel de investigação policial e processo judicial e pode ser preso, com um pais como o Irã onde a tortura é promovida pelo governo nas prisões e Evin e outras, onde existe uma polícia moral de 70 mil policiais que podem prender quem andar vestido fora dos padrões impostos por meia dúzia de mulás retrógrados, onde advogados de defesa dos direitos humanos são perseguidos, presos, torturados e forçados a fugir do país. Uma coisa é um país onde quem comete crimes contra os direitos humanos (queimar moradores de rua) é passível de punição legal e criminal. Outra coisa é um pais onde o crime contra os direitos humanos é promovido pelo governo no poder. Não misture as coisas, é totalmente diferente.
Onde escrevi acima “Importo-me com a defesa..” leia-se “Sou contra a defesa de regimes obscurantistas sejam eles…”.
Eduardo, as religiões são apenas meios – caminhos – para se conseguir algo!
O problema é todo seu, sim, se não gosta de antropologia, religiões comparadas, história!
Mas, regimes à parte, no Islã chamamos de ‘hudud’ – uma moratória, perdão – em algumas condições onde não se podem aplicar as penalidades! Como não há um país islâmico de fato – alguns se dizem! – o certo seria tal artifício ser utilizado: sem condenações!!!
E mais, existem muçulmanos que são contra as penas capitais, os apedrejamentos…etc! Agora, não é só o Irã que é obscurantista, não! Tem algumas ‘democracias’ que são de ‘papel’!
Saudações!
Salaam!
Oi Hafiz! Não disse que eu não gostava de antropologia. Disse que não me importava e no seguinte aspecto: entre antropologia (estudo do ser humano em seu todo) para mim pessoalmente, vale mais a defesa da democracia, o repúdio a qualquer tipo de supremacismo político e religioso, e a liberdade de expressão, de ser e de praticar qualquer religião ou ser ateu ou agnóstico.
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Sobre o Hudud, na verdade não se trata de perdão. Se trata de uma das 5 punições determinadas pela lei muçulmana Sharia. Temos a Qisas (retaliação) que é o conhecido olho por olho. Temos a Dyia (compensação) que é o ressarcimento financeiro ou de outro modo para escapar à punição por um crime cometido. Temos o Hudud e o Tazir (punição) que normalmente é um castigo corporal. As punições do Hudud, segundo a lei mupçulmana sharia são; pena de morte por decapitação e cruxificação (roubo com homicídio), Apredejamento até a morte (se a mulher é culpada de adultério), Amputação (roubo sem homicídio), Chicoteamento, quando há relação sexual entre parceiros não casados, ou quando não são muçulmanos (por exemplo, se dois namorados cristãos ou budistas fazem amor antes de se casar, teoricamente devem ser punidos por chicoteamento).
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Há algo estranho aqui e peço a você meu colega, de se informar a respeito: Hudud não é perdão e quem lhe disse isso mentiu. Hudud é punição. E um tipo de punição que se não é levada a cabo com frequência, por outro lado é um verdadeiro ataque contra os direitos humanos que essa punição conste nas leis de determinados países. Não queremos voltar aos costumes de 5 mil anos atrás. Vamos pensar para a frente. Quem anda para trás é caranguejo.
Perdão, sem trocadilhos! hehehe!! Sou favorável à uma moratória – suspensão – do Hudud! Isso mesmo!!!
Foi mal!
Saudações!
Salaam!
“Chicoteamento, quando há relação sexual entre parceiros não casados, ou quando não são muçulmanos (por exemplo, se dois namorados cristãos ou budistas fazem amor antes de se casar, teoricamente devem ser punidos por chicoteamento).”
Há controvérsias.Depende muito do legislador.O certo seria eles serem mandados pra suas ‘comunidades’.
O Hudud, na verdade, são as penas precritas fixas – transgressões contra a vida, a propriedade, adultério e acusação falsa de adultério,etc.
Temos as punições arbitrárias também.Mas todo o sistema penal islâmico somente deveria vigorar num estado islâmico de fato! E não imposto, de cima pra baixo!
Salaam!
Todo sistema jurídico – islâmico ou não – não deve entrar em vigor enquanto defender penalidades bárbaras como amputações, chicoteamentos, decapitações e apedrejamentos. A lei brasileira é clara contra qualquer tipo de castigo inumano e animalesco. Não vamos trazer experiências estranhas ao povo brasileiro, que é um povo amável, pacífico, tolerante e amistoso. E o povo deve ser educado para prezar a democracia, os direitos humanos e a igualdade entre sexos, bem como a liberdade religiosa ou de ser ateu o agnóstico se quiser, sem ser perseguido, penalizado, preso ou mesmo executado por isso.
Eduardo, não confunda as coisas! Eu não sou a favor de nenhuma penalidade bárbara e/ou arbitrária!
Da maneira como você escreve, tem-se a impressão de que eu sou a favor destas coisas! Ah, e existe pena de morte no Brasil sim, art 84 da CF – caso de guerra declarada.
Quanto a entrar em vigor, então o sistema penal estadunidense deveria ser abolido!!! Injeção letal, cadeira elétrica…são maneiras bárbaras de se matar uma pessoa! Ou você vai dizer que não?
Só não enxerga a verdade quem não quer!
Quanto ao sistema penal islâmico, pode deixar que posto algumas coisas interessantes por aqui!
Fica um dito do profeta Muhammad ( que a benção e a paz de Deus estejam com ele) : “Evitai a execução da pena em caso de dúvida”. Não creio que seja algo agressivo ou obscuro.
Cuidado: orgulho e vaidade são ‘demônios’ bem reais!
Salaam!
Não sou contra nenhuma religião, não sou contra o ateismo nem o agnosticismo. Que cada um de nós tenha sua liberdade assegurada pela leis laicas da República, às quais você se refere abaixo como “República laica, monarquia, blabla!!!”. Leis não são blá, blá blá. São para serem respeitadas por todas as pessoas que moram neste país. Enquanto o Islão não se separar definitivamente de sua prerrogativa de impor uma legalidade própria (a charia), na verdade estaria propondo a criação de leis paralelas para os muçulmanos praticantes, diferentes dos outros cidadãos da República. Isso é ilegal. Essa separação entre igrejas e estado é um grande avanço que conquistamos. Propagar um retrocesso a um estado clerical baseado nas leis corânicas ou nas leis abraâmicas ou budistas ou animistas é um retrocesso contra a unicidade das leis que são iguais para todos os cidadãos de um país.
A Sharia – ou Charia – seria um retrocesso? E quem disse que sou favorável a isto?
As leis mudam, meu caro! E não necessariamente ‘evoluem’! O passar do tempo em um relógio não serve como analogia para medir se estamos evoluindo ou não! Se fosse assim, não teríamos associações de defesa dos animais, das minorias (eu) e etc!
As leis são para serem seguidas, então diga aos mandatários do nosso país pra começarem a ‘seguir’ a Constituição Federal! Quem sabe assim não melhoramos o que já está ótimo!!! huahauahau!!!
“A Sharia – ou Charia – seria um retrocesso?” Respondendo à sua pergunta: obviamente que a implantação de uma lei clerical num país republicano como o Brasil, mediante a qual alguns cidadãos vivem segundo uma lei diferente daquela estabelecida na Constituição do país, é um retrocesso. Se você ainda tem dúvida disso, sugiro se informar melhor a respeito sobre como a sharia representa uma ilegalidade jurídica se válida para uma parte da população. Um dos conceitos básicos de uma república com o Brasil é que a lei é igual para todos.
Primeiro, devemos retornar às definições: o que é liberdade? Até hoje eu não sei o que é isso! Sinceramente!!! Espero que não definam por mim!
“Mas o caminho para a construção de uma sociedade livre nos países muçulmanos já começou. Não adianta espernear, gritar, explodir, prender, discriminar homossexuais e de outras religiões, fajutar eleições, proibir crianças de cantar e dançar. Não adianta, que o relógio está avançando segundo a segundo, dia a dia em direção à liberdade desses povos.”
O relógio está avançando mesmo!!! Estamos à beira de uma agressão nuclear no Oriente Médio!!! Estamos em um país avançadíssimo!!! Não temos mendigos, filas em hospitais públicos, crianças sem escolas…sem merendas!!! hauahuaa!!!
Amo a nação brasileira! ‘Roupas’ e ‘aparência’ não me importam!!! hauahua!!!República laica, monarquia, blabla!!!
Saudações!!!
Salaam!!!
Não se deve desprezar o país onde mora, e muito menos o país onde nascemos. O Brasil tem muitos problemas, mas é nossa pátria, nosso lar e nós brasileiros estamos nos esforçando para melhorar este país. Viva o Brasil, viva as liberdades, vivam os Direitos Humanos, viva a igualudade entre os sexos, a liberdade religiosa. Viva tudo de bom que temos na nossa pátria, o Brasil.
Quem disse que desprezo onde nasci? Sim, temos o lado bom! Mas devo enxergar o lado ‘ruim’ da realidade!
Você diz liberdades como se morássemos em um país muito moderno! Temos empregos pra todos, moradia pra todos, todos podem ter uma condição razoável de vida…
Quanto a igualdade dos sexos, o Islã já fala dela há uns 1400 anos! Não é essa igualdade hipócrita!
Quem falou que eu não apóio os direitos humanos? Eduardo, se você não gosta do Islã, saia do armário, meu caro! Você está num país democrático, certo? Aprenda a conviver com a diferença, com o que é desconhecido!
Pare de “copiar e colar” textos aqui! Não menospreze o conhecimento dos outros! Isso se aprende no Islã!
Eu estou me esforçando muito por este país! Não fique cego às coisas ruins! Aprenda com elas!
Salaam!!!
Sim! Concordo! Devemos ter espírito de critica! E antes de tudo, devemos ter auto-critica, analisar no que acreditamos e criticar para entender melhor. Já praticou o saudável exercício de criticar o que você mesmo acredita? Aqui no Brasil pode ser feito, sem risco de vida ou perseguições. Tente. É ótimo ter essa liberdade. Em muitos outros países, essa liberdade é considerada crime pela Constituição deles.
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Eita! Hafiz! rsrs Sossega! rsrs Faça assim: releia o que escrevi. Onde está escrito que eu acho o Brasil um país “moderno”? E o fato de conviver na democracia não significa calar perante as inverdades. Pelo contrário, o debate é saudável. E dentro desse debate, dizer que a mulher tem seus direitos respeitados onde a lei charia é implantada, me desculpe o colega, mas de novo não é verdade! Você sendo muçulmano, já leu o Alcorão? Se não leu, eu respeitosamente cito o livro sagrado Alcorão: 2:282 “E tomai duas testemunhas, dentre vossos homens. E, se não houver dois homens, então um homem e duas mulheres…” . Um testemunho homem num tribunal islâmico que existem em vários países por aí, precisa de duas mulheres para contrapor. Seria cômico se não fosse uma afronta à igualdade entre as capacidades de inteligência, educação, estudo e trabalho entre mulheres e homens. Outro exemplo: segundo o que já conversamos em outro post sobre as penalidades (Hudu, etc.) existe também a Diyah. A Diyah é pagar em bens por um crime cometido. Segundo a lei muçulmana sharia, se um muçulmano mata acidentalmente (sem dolo) uma mulher muçulmana, deve pagar metade da Diyah (quantia, bens) do que se tivesse matado acidentalmente um homem. Uma mulher vale metade, até mesmo morta. Alcorão 4:11: …acerca da herança de vossos filhos: ao homem, cota igual à de duas mulheres.” Ou seja, até na herança as mulheres recebem menos. É realmente algo injustificável que se defenda tal retrocesso contra as mulheres. Aqui não vai nenhum desrespeito à religião, mas é uma constatação legal e jurídica. Chega de retrocesso, quem anda para trás é caranguejo. Vamos para a frente, fortalecendo o papel das mulheres na nossa sociedade, e a liberdade delas que seja igual à dos homens.
Samy, passei o dia com esse post na mente. Por coincidência, terminei também assistindo ao filme abaixo. Nele a gente pode ter a impressão de até que ponto se vive de fato numa sociedade com muita diversão e liberdade – cada vez mais parecida com a estadunidense. A verdade é que naturalizamos a realidade imediata que nos cerca, como se fosse a única possibilidade, e imaginar alguma diversidade é sempre muito difícil, e mais ainda com a idade. No entanto, numa situação intermediária se pode verificar o problema dos excessos. Recomendo esse vídeo, que traria certamente horror ao Aiatolá Khomeini (não só a ele, como se poderá ver), como também me desagrada a idéia construída de um mundo sem “diversão”.
Chama-se”Criança, a Alma do Negócio” e é uma produção feita no Brasil:
http://www.youtube.com/watch?v=dX-ND0G8PRU
Me pergunto nesse caso, como eu consigo ler Iranianos falando toda hora de cantoras como a Feruza Jumaniyozova (que nem Iraniana é). Existem até bandas de Metal iranianas (e algumas muito boas por sinal). Quer dizer, não dá pra afirmar que só porque existe trânsito caótico em SP que o trânsito é caótico no interior de Tocantins…e certamente em certas regiões do Iran (principalmente na região Azeri) as coisas mudam um pouco.
Não crença é crença também! E Hitchens…deixa pra lá! Escreve muito bem, mas precisa ter menos ódio!
Darwin…há controvérsias…a teoria da evolução não descarta um Criador!
Salaam!
“Não crença” é uma grande oportunidade de ter pés no chão para tudo. Ter uma crença é viver no mundo limitado e esquizo delas. Há uma grande diferença, sim, ter uma crença ou ideologia, se for muito arraigada, pode levar a loucura, não ter crença pode levar uma pessoa á razão.
A não crença pode ser paralisante também!
Saudações!
Salaam!!!
“Paralisante” ou não depende mais da personalidade do que ter uma crença ou ter. Tanto crentes como não crentes podem ou não serem pessoas ativas na sociedade ou na vida de cada um.
Um crente “parado” é uma benção, porque não influenciará negativamente uma sociedade com ideias esquizas, preconceituosas e intolerantes (todas as religiões têm essa característica). Até poucas décadas atrás, nesse país chamado Brasil, por exemplo, as mulheres eram vistas como “seres inferiores” por influência religiosa católica, tendo de serem submissas aos ditames morais dela. Mulheres solteiras e separadas eram mal vistas, mal faladas, principalmente em cidades pequenas onde todos, religiosos cristãos, se metiam na vida de todos, mesmo nos não religiosos, em situações que eram uma afronta para uma visão de “família” na égide católica. Mas as mulheres (mesmo as católicas) foram à luta (com a premissa da razão) e conquistaram direitos e mais justiça, isso na sociedade e via Estado. também, por isso a importância suprema de termos um Estado laico. No Oriente se vê uma pressão religiosa muito forte, ainda, com relação à mulher, que é tratada pela sociedade ou pelos homens pior que cavalo, onde a religião tem forte domínio no Estado e nas leis. Por exemplo, na Arábia Saudita uma mulher foi condenada ano passado a receber chibatadas porque dirigiu um carro, é proibido tal fato na visão religiosa que domina o Estado. Um absurdo. Cultural? RIdículo, toda dominação de uns sobre outros, inclusive de cunho religioso, não deveria ser aceito, isso é uma imposição arcaica sem nenhum sentido de razão, que vem desde a pré-história, e por isso deve-se manter impoluto? As mulheres gostam de ser tratadas como inferiores mesmo onde têm sido tradicionalmente assim por séculos? Claro que não, no Afeganistão muitas meninas são vestidas como meninos para não sofrerem abusos e para serem melhores tratadas, é a sociedade se mexendo contra a cultura ou o poder da lei religiosa atuante, do jeito que pode, tentando melhorar a condição de vida das meninas e mulheres, que não vem das religiões. Nenhuma religião trouxe uma condição de vida melhor para ninguém na História, só para os poderosos que comandam.
Já um pessoa com razão, “parada”, é uma pena, porque ela deixa de influenciar o mundo com base na realidade. Ela é mais atenta e percebe a realidade com mais apuro, ela sabe a relação causa x consequência das coisas, ela percebe melhor as injustiças e as esquizofrenias de pessoas que se dizem servir a um deus e cometem barbaridades com essa justificativa, como o fato dessa reportagem. A “não crença”, que leva à razão, vai por caminhos de ação no mundo com o pé no chão, em qualquer situação, e é isso que precisamos a todo momento, e cada vez mais, exercer a racionalidade. Se vê toda hora exemplos de pessoas que usam a razão para melhorar a vida das pessoas e o mundo, sim, as pessoas com razão têm ido à luta, se algumas não vão é por questão de personalidade.
Assalamu waleikum!!!
A crença, muitas vezes, ajuda alguém a sair de um ‘buraco’! A Razão (Mente) deve acompanhar o Coração(Emoções).
Somente Razão nos leva a conflitos por mais recursos.Alguns falam de ‘Ciência’! Trocar uma muleta (Religião) por outra(Ciência)!!! Não dá!!!
Há cerca de 70 anos, o esforço concentrado de cientistas e técnicos levou ao desnvolvimento da bomba atômica.Tudo é uma questão de saber a finalidade dos intrumentos que se utiliza e os propósitos!
Salaam!!!
A ciência é mais prática para se sair do buraco, porque para sair se precisa de conhecimento. Um exemplo, em 40 anos teremos cura para tudo, aí qualquer crença perderá poder porque não se precisará orar para ninguém para pedir para ser curado de qualquer coisa, e esse monte de pastores evangélicos que se sustentam com as doenças das pessoas vão ter de achar um emprego como qualquer outra pessoa.
A fé é apenas uma muleta para ficar de pé dentro do buraco, esperando o tempo em que a ciência e o conhecimento venham, com uma escada certeira, para se sair dele.
Especificamente agora sobre a ciência…
A ciência é um instrumento, usada para descobrir como as coisas nesse mundo funcionam e, com isso tem-nos trazido benefícios estupendos e sendo usada também para o mal. Assim como o martelo é um instrumento, que pode construir casas, pontes, abrigos, mas nas mãos de uma pessoa pode machucar outra e até matar.
O problema está no martelo ou na pessoa que mata? O problema está na ciência que cada vez mais nos traz cada vez mais perspectiva de cura para tudo, qualidade de vida, soluções de problemas, que aumenta a nossa consciência das coisas prescindindo do medo ancestral da vida de eclipses, de tudo que não sabia, ou nos homens que a usam para fazer mal? Nunca mais devemos usar um martelo porque alguns o usam para matar?
E por que alguns fazem mal devemos “matar” a ciência ou diminui-la de valor? Para quem, para as crenças? Mas e desde quando alguma crença (religiosa ou ideológica) trouxe algum benefício para nós? Ah, uma crença religiosa é um instrumento que nos conecta com a espiritualidade e a maioria das religiões tem a levado para o mal por conta dos donos do poder das crenças? Ora, as crenças não têm feito a boa conexão com a real espiritualidade, e em 99,999% do tempo nos tem levado para as sombras, não têm ajudado em nada nosso mundo a evoluir e a crescer, é um instrumento torto que não tem prestado para nada.
E se você reparar bem, quem faz mal é geralmente um crente (religioso ou ideologico), quem faz mal é alguém com pouca ciência ou “fora da casinha” mesmo, que quer poder, que tem pouca consciência, que é preconceituoso, que tem parafusos a menos. Ciência ajuda a trazer mais consciência.
Ciência é como o fogo do Prometeu, que ajudou os homens a terem luz e proteção contra predadores à noite com a ajuda da luz e calor do fogo, e os deuses o castigaram, por quê? Os homens não precisaram mais orar por eles à noite para pedir proteção, eles perderam importância, deuses só têm valor se os homens se precisarem deles. Mas eles realmente ajudavam? Não. Entendeu a metáfora? Quanto mais ciência e conhecimento, menos deuses precisaremos de “muleta” para as nossas vicissitudes, porque estamos aqui para termos conhecimento desse mundo e ajudar-nos uns aos outros, com o uso do conhecimento. Enquanto esse conhecimento não é 100%, os deuses têm seu espaço.
Onde não há luz (conhecimento), há trevas (falta de conhecimento e crenças agindo). Que mundo você quer? Um mundo melhor ou um mundo parado no tempo? Esse mundo só evoluiu para melhor com conhecimento, isso você bem sabe quando precisa de um dentista à noite por causa de uma dor de dente.
Há um dito do Profeta, que a paz e as bençãos de Deus estejam com ele, em que ele descobre que uma de suas esposas foi celebrar um casamento – isso mesmo, mulheres fazem isso no Islã – e lá houve festa! Bem, ele não a repreendeu, o que dá uma mostra da condesdência do nosso amado mensageiro!
Além disso, Samy, o Jornalismo verdadeiro – como o seu – é aquele que busca a verdade mesmo.Nos fatos, no dia-a-dia!!! Obrigado pela atenção!
Ah, e só pra deixar registrado: sou muçulmano, não sou a favor da pena de morte, aceito – e sempre aceitei – as orientações sexuais dos outros (discrição é fundamental!) e aprendi no Islã que as mulheres são tão importantes quanto os homens!!!
Saudações fraternais a todos!
Tenham um ótimo dia e salaam!!!
Gente, eu não sei se isso está acontecendo só comigo, mas estou cada vez mais confusa com a proposta do blog de Samy Adghirni. Eu jurava que o conteúdo desta postagem era irônico, e que ao final eu iria ver alguma ressalva. Mas até aí tudo bem, “um brasileiro no Irã” parece resumir bem o conteúdo: pois em algumas postagens Samy nos presenteia com relatos dos mais poéticos sobre a aventura de estar em uma terra tão cheia de encantos e contradições, e em outras como esta, e a postagem anterior já senti um tom mais hostil e sinistro ( claro que concordo que essa atmosfera que se faz sentir aqui no ocidente). Porém, uma coisa me chamou muito mais atenção do que a polêmica da postagem. De fato, nunca vi tantos comentários tão mal intencionados e cheios de veneno contra tudo que não é parte da nossa cultura! Alguém aqui por acaso já entrou em um chat para falar com árabes e iranianos? Eu jamais vi um iraniano falar mal de sua própria cultura, nem mesmo da cultura americana… Falar mal do governo e do regime, isso já vi sim, mas não é assunto que dure 5 minutos … Outra coisa que me entristece são os comentários ofensivos ao Islamismo ou qualquer outra religião, seita ou filosofia, pois duvido também que muita gente aqui tenha parado para ouvir ou apenas conversar ( não discutir) com pessoas que professem um credo tão diferente e meditar que contribuições trouxeram para a civilização Ocidental.
Janaina, não há nenhuma hostilidade nem conteúdo sinistro neste blog. Mas é evidente que alguns temas se prestam mais ao consenso do que outros. Este espaço se propõe a fazer descobrir o Irã em seus mais variados aspectos, de forma crítica e isenta, e é natural que surjam discussões polêmicas. O objetivo do jornalismo não é agradar, mas abrir os olhos e instigar o debate.
Ok Samy, obrigada por me esclarecer, mas quando eu digo sinistro, não quero dizer que tenha más intenções, apenas o tom do discurso. Mas fico muito triste com o nível dos debates, acho super válido que hajam críticas de todos os tipos, mas algumas pessoas aproveitam para instigar o ódio e acho que não cabe a nós julgar pelos nossos parâmetros o que é bom para outra sociedade .
Agora esse post me deixou com ainda mais vontade de conhecer o Irã, para chegar às minhas próprias conclusões. Samy, se achar conveniente prepare um post sobre o que é ou não politicamente correto no Irã, para quem vai a passeio. Deve ser curioso, interessante e conveniente, já que a imagem preponderante é a de uma ditadura.
Janaína: existe uma diferença entre instigar o ódio e falar abertamente de assuntos que não são favoráveis a um país ou regime político. O Samy está sendo imparcial. O Irã tem coisas boas. O Irã tem coisas ruins. Isso acontece com qualquer país. Tacar o pau nos EUA por algum motivo justo é sinistro? Não é. Elogiar os EUA por algum motivo justo é ser puxa-saco dos ianques? Não é. Tacar o pau nesse regime atrasado clerical do Irã também não é sinistro. È ser justo. Elogiar o que é bom, criticar o que é atrasado e obscurantista. Parabéns ao Samy.
O Samy está de parabéns mesmo! E os teus posts Eduardo são muito construtivos!
A comunicação eficiente deve ser sempre o objetivo nas relações humanas!
Salaam!!!
Ei, Hafiz! A gente pode discordar em alguns pontos, mas o debate é valioso e obrigado pelos seus posts! 🙂 Muita paz para você também.
Eduardo, o que estou querendo dizer não é que sou contra as críticas, pois também adoro acompanhar discussões construtivas. Mas eu juro que li todos os comentários e vi que algumas pessoas insistem em usar termos depreciativos se referindo a todos os muçulmanos como atrasados, ignorantes e apedrejadores, não sabendo diferenciar que determinados sistemas de governo atuais que se utilizam da religião como justificativa para manter a livre expressão sob seu controle.
Mas essa discussão toda sobre o que é atrasado ou não do ponto de vista ocidental, me fez lembrar um trecho do livro “Fez, a cidade do Islã” de Titus Buckhardt em que um comerciante muçulmano de Tânger responde a um embaixador italiano que pergunta se ele trocaria seu modo de viver pelo conforto da civilização européia: ‘Não. Pois vocês não vivem mais do que nós, nem melhores, nem mais piedosos, nem mais felizes. Vocês deveriam nos deixar em paz. Não queiram que todos devam viver como vocês e ser felizes segundo seus padrões. Não é a toa que Deus colocou um mar entre o Norte da África e a Europa.’
O Eduardo é o mais imparcial! A discussão com ele é sempre rica!
Mas, tendemos a ‘puxar a sardinha’ pro nosso lado! rsrsrs!!!
Não há ser humano perfeito! Vamos continuar assim!
Abraços!
Salaam!
Viu Janaína, se me permite, eu entendo o que quer dizer. O que eu gostaria que pensasse é que conceitos como liberdade, direitos humanos, não são algo ocidental ou oriental São conceitos universais, não importa onde nascemos, como estudamos, qual a nossa cultura. Liberdade e direitos humanos transcende tudo isso e nós devemos ter cautela contra quem propõe algo contra esses direitos fundamentais de todo ser humano.
“(…)contra quem propõe algo contra esses direitos fundamentais de todo ser humano.”
Hahaha!!! Poxa, Eduardo! Não estou propondo nada contra ninguém! Você trabalha pra CIA? hehehe!!!
O que são direitos fundamentais? Quem está sendo ‘obscuro’ (vago) aqui?
Então, se professo uma fé sou uma ameça pra sociedade? É isso? Poi é isso que está acontecendo na Zoropa!!! hahaha!! Terrinha que está decadente, sem grana e quer ‘chupar’ o nosso petróleo!
E o atirador norueguês? Breivik, não é? Ele matou algumas dezenas e está vivo! Incrível o relativismo moral, penal, legal ou o que quer que seja de uma sociedade baseada nos direitos humanos! De quem? Das vítimas é que não o são, meu caro!
Coisas absurdas acontecendo, e estamos falando de ‘Cruzadas’!!! huahaua!!! Que Deus se apiede das almas dos Cruzados e dos mártires mortos!
Estamos no século XXI!
Salaam!!!
tsk, tsk. Tadinhos. A Europa está chupando o petróleo, explorando os coitados rsrs. Vamos lá e não pagamos nada, roubamos tudo. Pobres. Quem controla a produção do petróleo é muito bem pago em dólares ou euros, ou tem alguém vendendo petróleo fiado? me avise que assim até eu compro. rsrs. Quanto às cruzadas, quem iniciou o assunto fora do tópico deste blog? Eu apenas corrigi a desinformação com fatos históricos. Peço ao colega Hafiz que se abstenha de propagar inverdades sobre os “malditos cruzados” ou sobre outra religião qualquer. Isso só cria um ambiente negativo, de discórdia entre cidadãos sobre fatos passados. No Brasil existe harmonia entre as diversas religiões, não queremos piorar o que está ótimo. Contamos com sua colaboração a respeito, colega.
Você que foi desrespeitoso com a minha religião! hehe!!
Quando falo algo, você vem com ‘quatro pedras nas mãos’!!! huaaa!!!
Não estou distribuindo ódio.Você é quem não sabe da abrangência dos temas que estamos discutindo! Ué, está com pena dos europeus! Dos ‘cruzados’…eles e nada são e/ou foram a mesma coisa!
Não me importo com eles, assim como com pessoas como você que acham que as vidas de árabes, persas, turcos, afegãos valem menos que as dos cidadãos dos EUA!
Você não é obrigado a gostar de religiões! Mas deveria respeitar a dos outros! Quem está instilando veneno…não sou eu!
Adorei o blog! O Samy está fazendo um ótimo trabalho!
Conte com a minha colaboração, parceiro!! hahauuaa!!! Está me ameçando…é isso!!! Eu é que sou violento…você mal me conhece!!! hehehee!!! Papagaios também decoram datas históricas; mas o que procuro são as motivações das pessoas!
Deixa disso, rapaz! Paz!!!
Salaam!
Não existe nada de pessoal aqui. O que diriam os colegas e leitores se eu postasse um texto tipo “malditos budistas” ou “malditos muçulmanos”? Foi o que fizeram aqui, com o “malditos cruzados”. Ninguém é maldito, nem cruzados, nem muçulmanos, nem budistas, nem ateus, animistas, nem os que praticam as religiões de origem africana. Isso aqui é um país livre, democrático, de livre escolha religiosa e ninguém é maldito por que é cristão ou ateu ou outra e vivemos em paz entre nós todos, não precisamos que a discórdia religiosa que infelizmente afetou gerações em outros países venha dar suas caras aqui.
Assalamu waleikum wa ramatullah wa baraketuh!!!
Este é o meu Islam!
http://www.youtube.com/watch?v=zBrNyFJXrTY&feature=relmfu
Maher Zain – Hold My Hand
Salaam!!!
السلام عليكم و رحمة الله و بركاته.
Paz para você também. E já que parece que se pode postar vídeos, aqui vão alguns:
1. Budismo: http://www.youtube.com/watch?v=C-nSZd-mcLo&feature=related e http://www.youtube.com/watch?v=NFiaheLURBE
2. Cristianismo http://www.youtube.com/watch?v=MPkJyoT_F1Q
3. Judaísmo: http://www.youtube.com/watch?v=o_uHiTSAsGg
4. Hinduísmo http://www.youtube.com/watch?v=IpxJ9J_WB_c
Janaina, temos a miserável tendência a achar que tudo que está fora da cultura ocidental é coletivista e mecânico.
O que está exposto no texto e uma exortação de Khomeiny, nada mais que isso.
Por sinal uma exortação muito boa na medida que visa a seriedade de uma nação seu progresso e avanço técnico e laboral.
Nenhum país precisa que seus governantes incentive a população a diversão e ao sexo, isso só existe mesmo no Brasil das esquerdinhas corruptas.
O governo tem que incentivar é a seriedade mesmo.
Diversão o povo faz, por que é muito bom e faz parte da vida, daí ao governo incentivar vai uma enorme distância.
Fora isso, evidente que trata-se de uma declaração de momento, referente a alguma questão invocada, nenhum povo vive sem diversão isso é besteira supor.
De resto não vejo problema algum em criticar religião, nem entendo o Islam ou qualquer outra como “religião dos outros”, toda religião é humana pertence a comunidade humana comunidade essa que pode se criticar mutuamente sem problema algum.
Aqui no ocidente mesmo vemos grupos celerados de marxistas culturais fracassados armarem mil e uma táticas de ataque ao cristianismo enquanto defendem de maneira hipócrita e ridícula outras religiões.
A única coisa que está errado no Irã e apoiar Cuba, Venezuela e outros lixos de esquerda na A.L.
Espero que ele alcançe logo um entendimento com os EUA para ajudar a sepultar esses regimizinhos de esquerda na pocilga da história.
Carlos, eu não concordo com o seu ponto de vista, sobre quem o Irã deve ou não apoiar não é problema nosso, pois eles que estão vivenciando a situação de embargo e ameaça de ataques . E eu estando de fora da situação e falando como ocidental que supostamente vive em uma democracia, também poderia ter a tendência a ver esses regimes como inimigos .
E o problema não é criticar a religião, pois toda crítica também leva os crentes a terem escolhas lúcidas diante das imposições e restrições, mas acho que não deveríamos analisar a exortação de Khomeini como se ele fosse somente o cara mau da história, sem examinar que tipo de mudanças ele acabou trazendo para aquela sociedade no contexto social e político daquela época em que os Pahlevi se divertiam a custa do mal estar do povo.
Janaina:Sob o ponto de vista da política islâmica é pessimo para o Irã apoiar regimes nazistas de tipo marxista ateu, pega muito mal, para ele que deseja a hegemonia do bloco isso tira pontos, uma aliança com China é diferente, a China tem tradição na Asia é algo necessário, sem contar que ela não tem compromisso com ideologia de fanáticos corruptos, diferente das republiquetas de banana governada por esquerdistas corruptos apologistas do que há de pior na ideologia dos fracassados, o Irã deveria deixar bem claro para o mundo islâmico que não apoia isso, seguindo a sua boa tradição na área.
Eu vivo numa civilização baseada no estado de direito bem melhor que o despotismo tirânico e corrupto das esquerdas, portanto muito pouco a reclamar da sociedade em que vivo.
Como disse não vejo problema algum em criticar a religião, ela pode e deve ser intensamente criticada, da mesma forma que a corjinha de corruptos de esquerda critica o cristianismo não por coerência apenas por tática.
Khomeiny para mim está muito bom, não o vejo em hipótese alguma como mal, pelo contrário, ele iniciou o processo de construção de uma sociedade que irá se tornar uma democracia islâmica, capitalista, poderosa na área social, militar e tecnológica, ou seja ele é um líder do seu povo, um homem da história e não um rato que trabalhou em prol de uma ideologia de retardados e destruiu sua nação, como por exemplo aquele ridículo bufão de esquerda o Kadafi, que como diria o velho Khomeiny: “nasceu canalha, viveu canalha, morreu canalha e foi para o inferno como todo elemento nazi marxista”.
Palmas para Khomeini, que por sinal fez o que tinha que ser feito com a escória chamada Tudeh os lançou na pocilga mais funda e fétida da história.
A grande maioria dos cidadãos muçulmanos são da paz e existe uma vigorosa produção intelectual, belíssima contribuição à cultura, mesmo com as limitações ridículas que temos em alguns países, tais como proibir mulheres de dirigir ou de votar. Temos que diferenciar entre o povo e o governo. O povo iraniano é em sua grande maioria muçulmano. E é um povo alegre, sensível e adorável. O problema é o governo. Veja o caso do Brasil: estivemos 20 e tantos anos sob uma ditadura militar. Prendiam-se, torturavam-se e matavam-se cidadãos por causa de suas crenças políticas. O fato de criticar os crimes cometidos durante a ditadura militar – e os crimes cometidos pela guerrilha brasileira também. O fato de critira um regime perverso e políticamente atrasado como ocorreu no Brasil, não é uma critica ao povo, à nação brasileira. O mesmo ocorre com alguns países muçulmanos. São povos adoráveis, que desejam viver em paz com todos os outros povos da terra. Mas o governo…é controlado por meia dúzia de mulás ou por uma família real. Nada democrático não é? Esse tipo de regime político deve ser seguido como modelo? Claro que não. Seria um retrocesso. A lei muçulmana sharia é resultado de conceitos de 1.300 anos atrás, quando se confundia poder político com poder religioso. Esse mesmo conceito existia no ocidente e vejam quanto mal nos causou! Nos países do ocidente e do oriente mais avançados politicamente, felizmente separou-se a religião do governo. Oriente e Ocidente devem andar de mãos dadas. Mas andar de mãos dadas não para voltar a um tipo de regime político retrógrado e atrasado, baseado numa lei religiosa. Pelo contrário, devem andar juntos rumo à liberdade. Com igualdade entre sexos, com liberdade de escolha sexual. Com liberdade de escolha de religião. Com a criminalização da tortura dos cidadãos. Como já existe em diversos países pelo mundo, no oriente e no ocidente. Democracia. Muitos povos de países do oriente e do ocidente lutaram durante séculos para obter essas liberdades para que nós hoje nos beneficiemos delas. O conceito de “liberdade” é inerente à alma humana. Não tem fronteiras, não tem oriente, não tem ocidente, não é limitado por fronteiras geográficas ou continentes. Aqueles países que já conseguiram um grau maior de liberdade para seus cidadãos, são exemplos a serem seguidos por todos os outros países do mundo. E não o inverso. E os povos desses países ainda sem liberdade de expressão, de religião, de democracia, sabem disso e estão lutando pela sua liberdade. Espero que essa luta não seja traída, como o povo iraniano foi traído pelos mulás que se aproveitaram da ânsia pela liberdade do povo e instauraram um regime ainda mais opressivo que o do xá do Irã. Eu acredito que mais cedo ou mais tarde a represa vai estourar devido à ânsia do povo pela liberdade, e nesses países haverá uma evolução política quando finalmente a igreja muçulmana se separará do estado, como já aconteceu nos países mais politicamente avançados no ocidente e no oriente. Será muito belo de ser ver isso, será a liberdade se expandindo por vastas regiões hoje presas ao subdesenvolvimento político, religioso e dos direitos humanos. E esse modelo não será ocidental nem oriental, mas baseado na cultura, na psicologia dos povos de cada região.
é a cultura deles!
Cultura do poder que está mandando.
Se estivesse no poder uma outra linha religiosa, e há várias no Islá, seria diferente.
Ótima matéria em que o autor foge do juízo de valor e, inteligentemente, abre a narrativa à interação de seus leitores, aliás amplamente estimulada. A matéria é tão deliciosa de ler quanto os diferentes comentários de cada um dos leitores. Parabéns ao ilustre autor.
Moisés!
Tenho ascendência judaica.Não misture alhos com bugalhos! O Irã é Shiita! E na história, o Islã (Sunita), antes dos (malditos) Cruzados invadirem nossas terras, convivia pacificamente com outros credos – inlcusive o Judaísmo e o Cristianismo (Verdadeiro!!!De raiz!!!)
Cabe a você se pautar pelas leis do nosso país.Não existem cidades onde os evangélicos extinguiram o Carnaval…ué!!! Cabo Frio no Rio de Janeiro…alguém falou alguma coisa…
Salaam!!!
Ninguém havia tocado neste assunto, mas já que foi postado é melhor informar corretamente os leitores. É fato histórico que as Cruzadas foram uma reação contra as ‘cruzadas religiosas’ muçulmanas que invadiram nações cristãs desde o norte da África (Egito), Oriente Médio (Síria) e Europa. Os muçulmanos invadiram a Espanha no ano 711DC. Haviam invadido todo o norte da África cristão no ano 670DC. Invadiram o sul da França no ano 732DC chegando a 430 km de Paris. Invadiram a Itália cristã, onde criaram alguns emirados no ano 828DC. Invadiram e saquearam Roma e o Vaticano (saque e roubo de objetos religiosos da catedral de São Pedro no ano 846DD). Invadiram o império romano Bizantino cristão e tentaram conquistar a capital Constantinopla (hoje Istanbul) nos anos 674DC e 717DC. No ano 1009DC, o califa muçulmano Al-Hakim Bin Amr Allah ordena a destruição da Igreja do Santo Sepulcro em Jerusalém. É como se algum invasor cristão tivesse mandado destruir as mesquitas de Meca. Um ato de humilhação terrível e desnecessário contra um local sagrado. Tendo em vista essas cruzadas religiosas muçulmanas em território cristão e o sofrimento e perseguição imposta à população majoritária cristã sob ocupação árabe muçulmana, o imperador bizantino Alexius Comnenus propôs a criação das expedições cristãs contra os bandos de muçulmanos que espalhavam guerra,o saque e violência por onde iam. A primeira cruzada cristã ocorreu no ano 1096DC, ou seja depois de mais de 300 anos de assaltos muçulmanos contra nações cristãs. É fato histórico.
Cada lado conta a história como lhe convém, não é assim meu caro?
Onde estão as contribuições do Islã à ciência, medicina, artes…ninguém menciona especificamente tais fatos!
Acho que você talvez não tenha lido as descrições de historiadores quando da invasão dos Cruzados de Jerusalém! Havia sangue até quase a altura das crinas dos cavalos!!!
E o Vaticano que se cuide! Pois, o Islã – doutrina – não condena outros credos! Apenas o que se vê são exortações aos Povos do Livro para que entrem no Islã!
Fatos históricos podem ser reinterpretados ao belprazer daqueles que vencem! E as Cruzadas foram muito cruéis; destruiam tudo pelo caminho.Até judeus e cristãos (!) foram massacrados!
A VI cruzada foi pacífica…mas todas fracassaram – assim como o esforço islâmico de se impor a outros povos!
Salaam!!!
Pare de mudar de assunto e responda ao que o Eduardo falou.
O agressor foi o Islã. A Cristandade só reagiu. Tente contestar isso!
Olá Hafiz. Veja, uma coisa é ‘contar’ a história. Outra coisa é aceitar a cronologia de datas. O ano 2000 veio antes do ano 2001. O ano 2001 veio antes do ano 2002. Os anos 670, 711, 632, 828 onde ocorreram as ‘cruzadas muçulmanas’ contra nações cristãos, certamente vieram antes do ano 10096, quando ocorreu a primeira cruzada cristão contra os muçulmanos. Qualquer um que tente relativizar isso através de frases do tipo “contar a história como lhe convém” tenta desinformar os leitores. E isso nao é bom, acredito, a desinformação. A cronologia é clara: quem invadiu terriotórios cristãos primeiro, foram os muçulmanos. Não há como negar isso, é historicamente comprovado. Não existe “mas” ou meio “mas” nisso. As cruzadas cristãs foram uma reação às cruzadas muçulmanas que lhe antecederam. Qualquer um que lhe disser o contrário, Hafiz, desconfie pois não estará lhe dizendo a verdade e se não lhe diz a verdade, então não é credível ou confiável. Cuidado.
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Quanto às contribuições do Islã à ciência, medicina e artes, sim houveram. A maior parte delas foram contrubuições de recém convertidos do império persa e dos reinos hindus, motivo de outro post meu em outro artigo do Samy. O que tem que ser entendido – e isso não é culpa dos árabes que se originaram de uma região esquecida, desértica e subdesenvolvida – mas a verdade é que os árabes eram tribos que viviam do comércio e saque de caravanas no meio do deserto onde hoje é a Arábia Saudita. Nada que se compararasse à riqueza cultural de centros importantes como Alexandria, Damasco, Bagdá, Persépolis e Constantinopla, estes sim centros de impérios que tinham um desenvolvimento cultural muito acima das tribos árabes. É natural – e de novo, nada contra os árabes em si – que quando essas tribos guerreiras saíram de sua região de origem e conquistaram esses centros culturais, acabaram por absorver a rica herança cultural. Isso não significa que foi o Islã que criou algo, mas sim que aprendeu com a cultura já existente nesses centros importantes de saber há muitos séculos antes sequer que o Islã existisse.
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Sobre a descrição ‘dos historiadores’ sobre a invasão de Jerusalém: você não cita nomes desses historiadores, mas eu cito para que não fique um debatge tipo “alguém disse” ou “alguém não disse” ou “minha prima me contou que o irmão da vizinha do tio da mãe do dono da farmácia” me disse. Alguém disse quem? Historiadores quem? O historiador Tomas Madden, da cadeira de história da universidade de Saint Louis, em seu livro “Uma Breve História das Cruzadas (2004)” corretamente calcula científicamente que não é possível encher uma cidade grande como Jerusalém com sangue até a rsrs “crina dos cavalso” rsrs. Não havia tantos habitantes para isso. É mais uma falácia sem prova e sem dono. Cite-me de onde tirou essa falácia, em que livro e qual o historiador que menciona isso de “sanque até a crina dos cavalos”. No aguardo.
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Não entendi o que quis dizer com “o Vaticano que se cuide”, se quiser me explicar, agradeço.
Bom dia!
Poxa, Tomas Madden calculou mesmo se poderia haver sangue até a crina dos cavalos…bom, hein!
Talvez fosse linguagem metafórica! Citar fontes em comentários em blogs da internet! Tudo bem! Está elaborando a sua dissertação de mestrado…ou a tese de doutorado! Mas tudo bem! Vou me lembrar de pesquisar onde li isso!!! huahaahuahu!!!
E o Vaticano que se cuide mesmo! Não por mim! Mas pela expansão islâmica motivada pela ausência de mão-de-obra barata há algumas décadas, ocupadas pelos muçulmanos oriundos de países pobres – a maioria! Não respondo por eles!
Algumas vezes, não há necessidade de citação.Algo já está ‘fundamentado’ numa ciência/área de atuação! É o óbvio!
Você fala de datas…mas há um lapso importante de tempo entre as datas que você citou.
Como fonte, já que você está desocupado, ‘A Civilização Árabe’ , Gustave Lebon.
Divirta-se!
Salaam!
Zeca: pegou o bonde andando! Um ato não justifica o outro! Abraço!!!
Salaam!!!
“A maior parte delas foram contrubuições de recém convertidos do império persa e dos reinos hindus, motivo de outro post meu em outro artigo do Samy”
Já entendi! O Islã é uma religião de mercadores árabes, ladrões e salteadores! Sempre assim, os ‘histoiadores’ tiram o mérito do Islã! Gazali (poeta) , Avicena (Ibn Sena) médico foram muçulmanos!
Acho que cheguei onde eu queria:
“Isso não significa que foi o Islã que criou algo, mas sim que aprendeu com a cultura já existente nesses centros importantes de saber há muitos séculos antes sequer que o Islã existisse.”
De novo, huahua!!! E uma religião aproveitar o que uma cultura diferente oferece de bom é ruim…!
Poxa, Eduardo! Alguma coisa positiva nós temos: humildade e capacidade de aprender cada vez mais!
Salaam!
Bom dia Hafiz ! Tudo bem ? Muito interessante nosso papo. Veja como uma reflexão mais apurada desmente essas mentiras históricas que alguns querem propagar por aí, não é. Naquele tempo, era natural que uma cidade que resistisse a um exército e não se rendesse sem luta, sofreria as consequências. Na Segunda Guerra mundial, há poucas décadas atrás, isso acontecia também. Quem viveu a entrada do exército soviético nas suas cidades que o diga! Foi um terror, mas o sangue não subiu até a crina dos cavalos não. Nos tempos medievais, os exércitos muçulmanos também tinham esse direito do saque que durava oficialmente três dias após a conquista da dita cidade. Não digo que o sangue encheu até as crinas dos cavalos árabes pois qualquer um sabe que isso é uma desinformação. Mas enfim, era infelizmente essa barbárie que prevalecia. Não era exclusivo de cristãos, muçulmanos ou outros. Muito menos de cruzados.
Sobre o livro do Le Bon, desculpe, mesmo eu estando desocupado não posso ler isso. O Le Bon escreveu um livro – Psicologia das Massas – no qual defendia teorias racistas de superioridade da raça branca sobre as outras. O nazista Hitler baseou parte de suas teorias nefastas, ao ler os escritos de Le Bon que são claramente mostradas no seu livro Mein Kampf. E veja no que deram as idéias nefastas do Le Bon!!! Para mim, ele é o Gustavo Le Mau. Rsrs e sem desmerecer o conteúdo de outros livros que ele possa ter escrito sobre história ou arquitetura, o fato de defender o racismo, para mim já o desqualifica. Um cara como esse hoje no Brasil estaria em cana pelas leis brasileiras. Mesmo assim obrigado por me sugerir algo do que gosta!
Então o fato dele escrever UM livro racista, desqualifica todos os outros? Por que você quer?
Novamente, você induz a quem ler o teu post, a pensar que eu seja nazista ou descambe para tal; ou que o Islã se comporta de tal maneira!
E o fato do Le Bon ser citado no Mein Kampf não o desqualifica; se citassem a Bíblia ou o Alcorão, tais Livros seriam desqualificados? Creio que não!
Acho que você não gosta mesmo do Islã! hehe! Problema é todo seu! É um direito, né? hehe!!!
Mas enfim, voltando ao ponto: os romanos perseguiram os cristãos – isso você concorda – e hoje, baseamos nossa legislação pátria no direito romana! Nooossa!! Quanta contradição!
A História não é linear como você quer; somos seres humanos, e não partículas atômicas.Vivemos em sociedades (humanas); não somos ‘amontoados’ de partículas formando ‘matéria’.Os métodos das ciências exatas não devem ser plenamente utilizados nas áreas de humanas!
Apesar de tudo o que você disse, podemos reinterpretar os fatos.Ou você nega isso?
Não estou defendendo minha tese de doutorado: estou praticando meu direito ao lazer de cidadão brasileiro!!!
Salaam!!!
Todos somos livres para praticar nosso lazer na Internet, eu inclusive. E se eu puder fazer algo que possa contribuir para eliminar falácias sem fundamento tais como a dos cruzados, sangue até a crina dos cavalos e outras inverdades que não se aprendem na escola, mas através de outras pessoas que sabemos quais são, então estou prestando um serviço à boa informação dos colegas que leem este blog e outros blogs nos quais colaboro. E sim a história não é linear, tem momentos de brilho e de escuridão. Vamos todos pensar em fortalecer o brilho e não regredir o que já conquistamos.
Não se exaspere! O erro faz parte do processo de aprendizagem!
Não escrevi inverdades – uma maneira sofisticada de me chamar de mentiroso!!! hauahaua!!!
Você é brilhante, demonstra bastante conhecimento – nada como o Google, não! – mas lazer é sagrado!
Quem discordar, fique à vontade! Agora, daqui pra frente, tudo o que eu disser são ‘inverdades’ e devo acatar suas ‘ordens’, ó nobre guru!!! huahaua!!!
Saudações Fraternais!
Salaam!
Excelente sua informação muito bem documentada,muito obrigado.
Olá!
De qual Islã você está falando…Já foi à uma mesquita…pelo menos por aí, no Irã…
Preconceito religioso e tendenciosidade no jornalismo são imperdoáveis!
Salaam!!!
Hafiz, fui a dezenas de mesquitas em incontáveis países.
Então você sabe a qual deles eu me refiro!
Salaam!
Parabens pelo seu artigo. E´interessante que o regime ataca qualquer charge com a figura de Maomé, até ai deve-se respeitar suas crenças, mas cai de pau nos judeus e na “entidade sionista”, promovendo até concursos de charges sobre o Holocausto,nesse caso o humor é aceitável! Acho sintomático o fato de seus entrevistados terem medo de darem seus nomes verdadeiros como num estado policial. Gostaria de ver uma analise sua sobre a democracia no Irã, que é maior que os vizinhos mas precária nos moldes ocidentais.
Samy ,vc tem liberdade de trabalhar aí ou seus textos passam por alguma censura, ou auto censura? abs
Benny, nenhuma censura, claro. Se não eu não estaria fazendo jornalismo.
Como não tem diversão???
Quer coisa mais divertida que a lapidação?
É tão boa que começou com os judeus a 3.000 anos atras e não sofreu nenhuma modificação de tão divertida…
……….Pois é, foi o que falei, e os terroristas-homens-bombas ???!!!! eles não se divertem quando se explodem ???!!!!
Bom mesmo é ser “Deus” dos outros. Nunca de si mesmo. Façam todos o que eu digo. Isso só não serve para mim.