O trânsito sem lei de Teerã
13/03/12 09:19Se você acha difícil dirigir em São Paulo, Salvador ou no Rio de Janeiro, é porque não conhece Teerã. O trânsito da capital iraniana dá vertigem de tão infernal. Isso se deve, na minha humilde leitura, a dois fatores fundamentais: anarquia generalizada e lentidão causada pelo desesperador excesso de veículos.
A circulação parece norteada por uma única regra: preferência para quem entrou primeiro. Como as faixas de circulação não existem, motoristas vão avançando nas ruas em função dos espaços que se criam na medida em que os veículos se deslocam. Se o motorista da frente estiver parado, o certo por aqui é jogar o volante para o lado onde couber a dianteira do meu carro.
A mesma regra vale para as preferências nos balões e retornos. Quem entrar primeiro tem prioridade, e fim de papo. O sinal de seta quase nunca é usado. Mesmo acionado, teria pouca utilidade diante das constantes manobras bruscas de uns e de outros. Quase todos os faróis têm painel eletrônico com contagem regressiva. Uns são respeitados e outros, ignorados sem culpa. As mãos de circulação são respeitadas apenas nas vias principais, onde o volume de carros é tamanho que ninguém se atreveria a navegar no contrafluxo. Mas quanto menor a via, maior o caos. As placas de sentido proibido parecem sevir apenas para enfeite. Pior mesmo são as motos, que circulam até nas calçadas e corredores de ônibus.
Bate-bocas são frequentes, mas só uma vez vi uma briga, dois homens trocando socos no meio de um cruzamento, com seus carros parados e com as portas abertas, atrapalhando todo mundo.
O que mais me impressiona é a quantidade relativamente baixa de acidentes e atropelamentos que presenciei nas ruas de Teerã. E olha que passo os dias batendo perna por aí.
A ruazinha Zinat Alley, onde moro, situada numa área residencial ao norte de Teerã, traduz em microescala o espírito que reina no trânsito de Teerã. A via é uma descida íngreme e muito estreita, pode onde mal passa um carro. Até hoje não entendi qual é a mão da Zinat Alley. Moradores estacionam de qualquer jeito nos dois lados da rua, que sequer tem acostamento. Imaginem o que acontece quando dois motoristas em sentido oposto se encontram na ladeira estreita sem mão definida. Se algum cavalheiro ao volante fizer a gentileza de recuar para dar preferência à moçoila que vem no sentido contrário, ele terá de suar frio para subir de ré a apertada ladeira _e rezar para que nenhum outro carro apareça no caminho. Em dias de neve, como ontem, surge o agravante do gelo no asfalto.
Filósofos de plantão dizem que o trânsito é maluco desse jeito porque os iranianos o utilizam para extravasar as várias restrições em suas vidas, transformando carros e ruas num espaço de liberdade individual sem limite.
Os iranianos de fato não parecem se incomodar com essa confusão surpreendentemente silenciosa, com pouquíssimo uso das buzinas.
O que incomoda mesmo são os engarrafamentos a toda hora e em todo lugar. Quando para a avenida Valiasr, a artéria que corta Teerã de sul a norte, motoristas simplesmente desligam o motor. Há vias expressas, viadutos e túneis, mas tudo fica impraticável a partir das 16h. Cansei de ficar preso no trânsito, sentado no banco do carona de algum taxista que insiste em puxar papo apesar de eu saber pouco mais de três frases em farsi. Para (tentar) relaxar nessas horas, costumo ficar olhando para as enevoadas montanhas Alborz que dominam Teerã. Quando o tempo permite, abro a janela do carro, sem me preocupar com assaltos ou arrastões, coisas inexistentes por estas bandas.
Samy, como é ser um homossexual no Irã ? Não me entenda mal, não estou ofendendo.
Pedro, o homossexualismo oficialmente não existe no Irã. Rótulos estatais à parte, é certamente mais difícil ser homossexual aqui do que em outros lugares.
SAMY – eu nunca sai do Brasil, já viajei muito aqui dentro – O que mais me impressionou é o fato de não haver assaltos, roubos e provavelmente também não há drogas com facilidade no IRÃ. O Brasil é o quintal dos EUA e eles mandam aqui, por isso só ouvimos falar as coisas ruins do IRÃ na mídia em geral – Acredito que a inexistência praticamente de crimes se deve a punibilidade exemplar que existe aí e aqui no Brasil a grande existência deles a impunidade generalizada – Peço a você comentar a respeito.
Grato
Hélio Ricardo Lucci
Hélio Ricardo, a criminalidade é mesmo muito baixa no Irã, mas infelizmente o problema da droga existe em escala relevante, já que o país é rota de trânsito do ópio e da heroína produzidos no vizinho Afeganistão.
Um pais lotado de carros novos fabricados por industrias proprias como Iran Kodrho que e inclusive uma multinacional instalada em varios paises, e chamado de “pobre miseravel”…so rindo mesmo.
Na foto acima, os carros nas duas faixas são constituidos quase que exclusivamente de taxi,será que isso é reflexo do empobrecimento do país,ou é seletividade mesmo(proibição de circulação de carros particulares)?
Gilson, não há restrição na circulação de carros particulares, apenas um sistema de rodízio.
Verdade Gilson, tem jeitao de taxi mesmo, mas e o caso ne, um povo de miseraveis que passa fome, com certeza anda de taxi.
Interessante os carros mostrados nas fotos são a maioria da Peugeot. O Irã tem montadoras próprias ou depende da importação dos carros já produzidos?
Ezter, empresas como Peugeot e Renault se associam a montadoras locais para fabricar os carros no Irã.
Não existe transito que mais mata no mundo como o do Brasil, isso aqui sim é selvageria
Pois eu vi algo igual.
Faça uma visita á cidades da Venezuela principalmente as do interior do país.
En San Carlos por exemplo, cidade com pouco mais de 50000 habitantes, tem dia de chegar ao pronto socorro 80 vitimas de acidentes com motos. e isso ocorre todos os dias. Ninguém respeita os semáforos, nao acende as luzes do vehiculo, nao dá setas para indicar mudança de direçao, nao usam cinto de segurança, enfin, algo incrível. Vivo aqui á 8 anos e nunca ví uma pratica de auto escola em nenhum lugar do país. Os condutores de motos em sua maioria nao usam capacete e é facil encontrar motoqueiros carregando no braço.
Infelismente Teeran nao está sozinha.
Bom mesmo é o trânsito de Belo Horizonte, cidade que concentra a maior densidade demográfica de motoristas babacas/ignorantes do planeta. Aqui inexiste o conceito de preferência, comportamento característico das sociedades mais desenvolvidas; transita-se, propositadamente, na mão esquerda de todas as vias, caminhões e ônibus incluídos; policiamento zero, é isso mesmo, zero, sem exageros, em toda a cidade, apesar das barbaridades cometidas diariamente em nosso trânsito caótico, além de outros absurdos…Nunca imaginei que BH pudesse suplantar Teerã no quisito “faça do seu carro uma zona”!
Sandy vc parece não conhecer o interior do nordeste onde vc tem que dirigir com o transito cheio de carroças de burro
Samy, como e’ a vida ai’ sem falar farsi ? Esta’ tentando aprender ou nao vai ficar tempo suficiente para valer a pena ?
Janaína,
Uma caractrística boa do povo de Teerã: Eles tem pavor de cometer erros com dinheiro. Dar troco errado é como cometer um crime capital. Chega ser engraçado.
Agora uma ruim: Eles detestam ser fotografados.
Não é assim Samy?
Natanael,
Acredito que seja cultural mesmo, algo que é ensinado desde a pré-escola e assinado e reforçado pela família. Isso me fez lembrar aquele filme maravilhoso de Abbas Kiarostami sobre o menino que tem que devolver o caderno do amigo, mas não sabe o endereço dele. Daí isso se torna uma questão de “vida ou morte” para ele, encontrar a casa do amigo, terminar suas própria lição de casa e ainda comprar pão para a mãe …
Também nunca estive no Irã, mas converso com iranianos pela internet. Talvez o pessoal de Teerã não goste de ser fotografado, mas tenho amigos de Isfahan que adoram compartilhar fotos!
Caro Samy,
Estive em Teeerã em 2010 e pude experimentar o que voce bem descreveu. Pergunto: Voce reparou no número de veículos novos e usados com arranhões nas laterais?
Também notei a mania dos iranianos em falar ao celular enquanto dirigem. Pelo número de veículos nas ruas com seus motoristas ao telefone, eu diria que eles curtem sair de carro só para conversar (pelo celular).
Já subiu a torre?
Interessante saber que no Irã não existe o perigo de assaltos e arrastões. Ouvi falar que em Teerã também não existem favelas e até os subúrbios têm lá a sua dignidade. Sinal de que os turistas podem ficar mais tranquilos que aqui no Brasil… E conhecer qualquer cidade batendo perna deve ser muito mais divertido do que ficar preso no trânsito (ouvi falar que o metrô de Teerã é muito moderno e foi o primeiro do Oriente Médio), transporte lotado deve haver em qualquer lugar já que a cidade é populosa, mas tudo deve depender dos horários como aqui no Brasil.
Samy,
ainda abusando do seu lado jornalístico, qual sua visão a respeito dos direitos das mulheres iranianas? Assisti ao filme “O Círculo” (The Circle/2000), do diretor Jafar Panahi e fiquei bem impressionado. É aquilo tudo mesmo que mostram no filme? Como é a relação dos iranianos com os estrangeiros?
Conheci uma iraniana que cursou a universidade em Brasília e me lembro que seus comentários a respeito (do direito) das mulheres daí eram os piores possíveis!
até,
Gustavo Costa
Gustavo, escrevi a respeito disso no meu post anterior, “O Dia da Mulher no Irã”.
Samy,
Posso pedir fotos para a próxima matéria? Adoraria ver Teerã mais de perto, ja que não poderia ir sem chances de perseguição.
Maira, não há problema nenhum com visitantes estrangeiros, homens ou mulheres.
Gostei do artigo. Pois é esta a sensação que tive depois de me mudar da Europa (Holanda) para Brasil (Campo Grande) e ver que ninguem respeita o CBT aqui. Dirigem bebados, furando sinal. Ninguem usa seta ou retrovisor. Não deem preferencia e andam MUITO acima da velocidade permitida. É inacreditavel. Mas pelo jeito ainda existe lugar tão pior que mesmo um Brasileiro acha inacreditável…
Ola Samy, tudo bem. Sou um cidadão comum, vivi parte de minha vida na ditadura e agora na democracia, não vejo muita diferença pois não sou politico nem intelectual, acredito que somente os mais abastados podem usufruir desta tal “democracia”. Eis minha pergunta: para o cidadão comum, a vida cotidiana é muito diferente de outros paises.
Samy,
Parabéns pelo blog. Voce já visitou Qom, a cidade sagrada do xiismo? Essa cidade é a mesma que o escritor J. S. Naipual (uqe voce deve conhecer, evidentemente) fala em seus livros?
Estou estudando o extase islamico. Faça alguma reportagem sobre essa cidade, por favor.
Samy, já tinha lido sobre o tráfego atulhado no Cairo e na India. Teerã parece caótico também. Mas acho que no Brasil nós conseguiremos nos equiparar e superar qualquer outro lugar rapidamente, em termos de falta de educação de trânsito. Até nas capitais do Nordeste, onde estive recentemente, é assim: engarrafado, irracional, irritante, um desastre. Em Salvador, tive pânico com o taxista do aeroporto. Acreditei que haveria colisão certa umas dez vezes até o hotel. Nunca vi algo igual. Em Teerã existe pelo menos metrô ou trens urbanos? Há ciclovias? Ah sim, tem uma coisa em que somos campeões universais: jovens agressivos, com caixas de som no carro que, a qualquer hora do dia ou da noite, independentemente do lugar, obriga os demais a ouvirem bem alto música de gosto duvidoso, bebendo cerveja até de madrugada, ante o silêncio impassível de qualquer autoridade. Esse tipo de vandalismo e poluição sonora acredito que seja exclusivo do nosso país e uma verdadeira epidemia. Uma lástima.
Caro Henrique,como vc citou Salvador,minha terra,lhe explicarei,o taxi que vc pegou deveria ser clandestino,que aliás tem em qualquer parte do mundo,inclusive os do G7,Salvador tem transito horrível,como todo lugar do Brasil.Aqui nesta cidade não há espaço para correria,visto que ela é cercada de radares por todos os lados e cheia de pegadinhas,justamente para favorecer a industria da multa,fora os engarrafamentos que não deixam adiantar mais um pouco,sendo assim,cite apenas aquilo que realmente aconteceu.
Meu rei, eu citei exatamente o que aconteceu. E devo dizer que não é especificidade de Salvador em muitos aspectos. O taxista NÃO era clandestino, e era muito atencioso e gentil, apesar da direção perigosíssima. Essa direção perigosa, desculpe, não tinha visto antes dessa maneira em lugar algum. Não quis afetar seus brios soteropolitanos, até porque gosto muito de Salvador, inclusive por razões afetivas. O que vejo nos comentários é que nosso trânsito em todos os lugares é terrível. Até no Caribe há informação de que existem engarrafamentos, flanelinhas etc. Não é privilégio de nenhuma cidade brasileira um trânsito de péssima qualidade. Abraço
Salam Samy,como te disse antes estou indo ao Irã em abril agora,gostaria de algumas dicas de lugares para visitar,não precisa ser dos tradicionais roteiros,pois estes já vou.
obrigado
Julio,
nao deixe de visitar o Palacio de Reza Parlevi antes de visitar a casa do Ayatolá Khomeini.
Samy, adorei sua descrição, quando estiver aqui em São Paulo no trânsito vou lembrar de Teerã, Cairo, Índia…. pena não ter as montanhas Alborz para apreciar… isto é um previlégio hein!!!abs,
Mas existem leis no Irã? Aquele povo e seu governo são radicais com tudo. Odeiam Israel e o Ocidente, sem motivos, apenas por q não entendem outras culturas.
Ferdinando, sugiro algumas leituras para afinar sua visão sobre o Irã: “Todos os homens do xá”, de Stephen Kinzer, “A Grande Guerra pela Civilização” de Robert Fisk, e “O Irã sob o chador”, de Márcia Camargos e Adriana Carranca.
Ouvi falar que israel odeia o irã e quer bombardea-lo e que o ocidente odeia o irã apenas por não entenderem outras culturas. Será verdade ferdinando ?!
Bacana e interessante o texto. Seria legal se contivesse fotos do trânsito de Teerã.
Trânsito é o maior reflexo da educação de um povo. Não é a toa que os lugares com o trânsito mais caótico sejam em cidades de países de terceiro mundo. Como aqui.
Acho que a sua tese cai por terra tem muito pais desenvolvido com o trânsito infernal e condutores sem educação nenhuma, essa correlação entre transito e educação do povo é muito dúbia.
Não caro Joe,o Marcelo está certo quanto a medição da educação do povo pela educação.Observe que os países com os melhores IDH´s do mundo(escandinávia) tem o melhor transito do mundo e isso já testemunhei pessoalmente.A cidade do Cairo,talvez tenha um dos piores transitos do mundo,onde o povo buzina sem parar,não existe semáforo,é um salve-se quem puder,quase todos os carros estão machucados,também testemunhei pessoalmente,qual o IDH do Egito?Pior que o nosso.
Nova York
Manhattan não fica no terceiro mundo, e o trânsito é uma mer…cadoria…
Voce deveria conhecer Sorriso, no Mato Grosso… É um lugar onde as pessoas tem dinheiro mas não tem educação; um lugar que cresce mas não se desenvolve. Está paralisado pela letargia mental de seus governantes e pelo desvio ético e moral de sua “alta sociedade”. As pessoas avançam o sinal vermelho quando vê uma “motinha”, ou seja, NÃO CONSEGUEM ENXERGAR QUE TEM UMA PESSOA em cima da moto!!!! Quer dizer, matar quem anda de moto pode, quem anda de PICK-UP não pode. Enfim, a valoração subjetiva da vida é medida pelo veículo que a pessoa dirige!!!!!!!!!!! Quer algo mais medieval que isso?
Fui até lá obrigado e fui embora por prazer! Seu
“É um lugar onde as pessoas tem dinheiro mas não tem educação; um lugar que cresce mas não se desenvolve. Está paralisado pela letargia mental de seus governantes e pelo desvio ético e moral de sua “alta sociedade”. Lobo do Serrado, acho que sua descrição serve para quase todo o país. E para mim, isso é em grande parte resultado dos nossos “programas de televisão”, que incentivam uma série de comportamentos grosseiros, ignorantes, brutais. O outro motivo foi a maldita “reeleição”. Acho que não deveria ter para cargo nenhum, mas no caso de prefeitos é um desastre geral. Eles ficam 8 anos no governo e isso é muito tempo. Sou favorável à alternância no poder, claro entre fichas limpas.
E aí, Samy, vc gosta mesmo daí? O povo é tão poético ou isso é fantasia? A teocracia é muito diferente da democracia ou tudo isso também é conversa? E a prestação do serviço público é boa ou como é? Qual é o grau de felicidade que vc mede no seu dia a dia nas pessoas daí? Vitor… felicidades..
Vitor, minha opinião pessoal é assunto particular e não cabe num espaço de jornalismo isento e independente como este. Suas demais perguntas são impossíveis de responder de forma objetiva, já que nada é tão preto no branco assim. Você consegue medir o grau de felicidade coletiva das pessoas? Eu não sabia que isso era possível. A única interrogação que permite alguma resposta diz respeito ao serviço público. Há coisas que funcionam muito bem, como transporte coletivo, e outras, mais precárias, como o acesso a internet.
Samy, eles te pagam para escrever isso?
Claro que dá para medir grau de felicidade, a não ser que os seus companheiros jornalistas da Folha fizeram uma reportagem fake há 4 dias sobre os países mais felizes do mundo.
Sua opinião claro que pode ser emitida, afinal você está aí como blogueiro e não como jornalista. A não ser que mais uma vez a Folha não sabe definir o papel de um blogueiro e a de um jornalista.
As demais perguntas pelo visto você achou irrelevante e preferiu não responder.
Continue assim.
Sem ataques pessoais, Dan, por favor. A maior parte das suas perguntas, de fato, não fazia sentido.
Ta vendo, você só comprova o que eu disse, quem fez as perguntas foi o Vitor, não fui eu.
Não fiz ataque pessoal, afinal não te conheço, estou mesmo é fazendo um ataque profissional.
O que há de errado na pergunta dele? Se o povo é poético, se é uma teocracia?
Isso não faz parte da cultura iraniana?
Sobre qual assunto seria relevante e pertinente perguntar?
As perguntas não eram suas, de fato, me desculpe. Insultante é duvidar da honestidade do blogueiro, que é antes de mais nada jornalista.
Caro Dan…..
obrigado por vc ter entendido o sentido das perguntas… não sou político partidário, mas sou um ser humano que deseja muito a UNIÃO dos povos e das pessoas, num MUNDO mais feliz, onde tudo nos gere prazer… sem diferenças desnecessárias…
uma pena o blogueiro jornalista ter demonstrado uma visão um tanto quanto milpe… eu só quis ser simpático, nada mais…
Caro Samy, tive a intenção de conversar, bater papo, não de te inquerir, mas de conhecer um pouco mais sobre a vida no dia a dia das pessoas de onde vc está…. me desculpe se vc entendeu de modo contrário, não foi essa a intenção~… seja mais humilde e mais humano, mais simpático, pois a riqueza adquirida com o conhecimento estrnageiro é algo muito importante pro homem quer uma aldeia global…vamos unir e não separar… felicidades…
Pior que tudo isto é o transito em irecê, onde niguem respeita nada
Vi uns vídeos de trânsito na India, um verdadeiro terror, se aí for pior, eu quero conhecer pessoalmente, rsrsrsrs.
Anilton, dizem que o trânsito da Índia é pior que o do Irã, sim. E por mais difícil que seja circular de carro em Teerã, já estive em cidades onde a situação é ainda mais complicada, como o Cairo.
Não vi nada pior do que new york , aquilo sim é um caos , o resto é propaganda imperialista.
Caro Samy, quando vier ao Brasil e sentir saudade desse trânsito, venha a Umuarama, no Paraná.
Tá pior do que Campinas (e olha q Campinas é um lixo).
Conheço muito lugar pior que Campinas, que, por sinal, está muito distante de ser um lixo…